terça-feira, 23 de julho de 2013

Artesanatos com livros. Parem já!

De um lado, as pessoas com fetiche por livro de papel. "O cheiro, o toque, a capa... Hummmm."

Do outro, as pessoas que acham que o livro é só um objeto, como uma folha de cartolina. Ahn, oi, isso aqui? É um monte de papel. Vamos cortar?

E, ainda, aquelas que entendem que livro é conteúdo, é o que está escrito, esteja em papel, tela de computador ou sinal de fumaça (parabéns, amiguinhos).

Mas, vamos nos concentrar naquele pessoal do segundo grupo. Olha só algumas das barbaridades que eles andam fazendo por aí. (gente, não!)


Para que ter uma estante cheia de livros se você não gosta de ler? Aproveite, corte as lombadas e faça uma caixa. Você engana as visitas e ganha espaço de armazenamento extra. Ótimo para apartamentos pequenos.
(Esse gerou tanta revolta que o pessoal ficou compartilhando, no Facebook, o link do vídeo que ensina a fazê-lo durante dias... Não, eu não vou colocar o link aqui.)


Ai, gente. Tecido com estampa de livro? Affe, ranca umas páginas aí e cola que fica melhor.


O quê? Aquelas capas bonitas da coleção da Penguim? Um-lu-xo. Seria um desperdício deixar na estante e não sair exibindo por aí.


É tão difícil achar vaso. A gente tem que improvisar. Tem coisa melhor que papel para segurar água e terra?


Ensinando às crianças desde cedo o valor real dos livros.


E aí? Aguentou ver tudo isso?




sexta-feira, 19 de julho de 2013

Marçal Aquino homenageia Graciliano Ramos

Como bem sabemos, neste ano, rememoram-se os 60 anos de morte do escritor Graciliano Ramos. E, com isso, as homenagens não param. Tema da Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, a FLIP fez uma série de vídeos envolvendo o criador da cachorrinha Baleia.

Você pode ver vários deles no canal da FLIP, que ocorreu de 03 a 07 de julho.

Neste aqui, o autor de Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios, Marçal Aquino, tece elogios a seu grande inspirador da arte de escrever.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Os livros-obras de arte da Kemscott Press

Fazendo pesquisas para uma nova tradução, acabei descobrindo uma preciosidade. Os livros da Kelmscott Press. Antes de explicar, vou deixar que vocês admirem um exemplo:

The Wood Beyond The World (1894), frontispício de Edward Burne-Jone.


A Kelmcott Press foi uma gráfica particular fundada em 1891 por William Morris e William Bowden em Londres.

Os belos livros que ela produzia tinham o intuito de recuperar a tipografia vitoriana e, também, eram inspirados nos manuscritos medievais.
Além da beleza e da inspiração histórica, a Kelmcott também se propunha a usar métodos tradicionais de impressão e, na medida do possível, a tecnologia de impressão e o estilo tipográfico do século XV. Devia ser trabalhoso, mas o resultado é fantástico!

The Story of the Glittering Plain (1894), página de título, William Morris (designer) and Walter Crane (ilustrador)

A Kelmcott Press funcionou até 1898 e publicou 18.000 exemplares de 53 obras diferentes.
Aqui, o livro que me fez chegar até essa história fascinante: The Works of Geoffrey Chaucer, com decorações de Morris e ilustrações de Edward Burne-Jones, o Kelmscott Chaucer, como é conhecido.


Tão belo e famoso que, hoje em dia, algumas editoras publicam versões atuais dele, para quem quer ter um gostinho dessas raridades... e tem dinheiro no bolso (um dos exemplares que vi, mesmo não sendo original da época, custava uns 500 dólares!).

Deu vontade?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Kafka e a metamorfose: era uma barata?

O Google hoje está comemorando 130º aniversário de Franz Kafka com um desenho muito fofo de uma barata chegando em casa do trabalho.


O Ricardo Barreiros logo falou: "Mas não é uma barata! Em nenhum momento Kafka diz que é uma barata. É um inseto."
E eu retruquei: "Mas ficou sendo barata. É clássico. É uma barata."
 
Mas é?
Resolvi procurar na internet várias representações de A Metamorfose e descobrir se todo mundo também acha que é uma barata.
 
Você acha que é o quê?

Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar. Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram miseravelmente finas, agitavam-se desesperadamente diante de seus olhos.
(Aff, que nojo, rs)

 
Aqui, parece uma superformiga, hahaha.
 

 
Tadinho do Kafka!
 

 
A tal da barata.
 

 
Sei lá, deve ser de livro infantil.
Não estou sentindo toda a angústia do Gregor Samsa neste, rs.

 
Outra barata.
 

O bailarino Edward Watson em uma montagem para os palcos de dança.
(Vai escorregar com toda essa gosma, coitado.)
 

 
Uma boa ideia para uma camiseta.
 

 
Uma bolsa fofa vendida aqui.


Reconheceu alguma dos seus próprios sonhos inquietantes?

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