segunda-feira, 29 de abril de 2013

E se juntarmos o e-book e o livro de papel?

UMinho faz a fusão entre ebook e livro físico

E se pudesse ver conteúdos extra e multimédia enquanto folheia o seu livro de papel? Uma equipa da Universidade do Minho criou um projeto inovador que faz essa fusão entre o livro eletrónico e o livro físico. O projeto 'Bridging Book' vai ser exibido na maior conferência internacional da área, a CHI 2013, que decorre na próxima semana em Paris.

O sistema, criado pelo laboratório engageLab da Uminho, faz com que um livro, ao ser colocado junto a um dispositivo 'tablet' ou smartphone, gere conteúdos multimédia relacionados com as páginas em papel do livro, através de uma aplicação desenvolvida para o efeito.

Desta forma, passa a ser possível embeber conteúdos dinâmicos e interativos que dinamizam o carácter estático das página do livro em papel. Ou seja, promove-se o interesse em simultâneo pelo ebook e pelo livro físico.

O livro não necessita de ligação física ao dispositivo nem de algum tipo de eletrónica, sendo por isso uma solução acessível em termos de produção. Para ativar a sincronização, basta embeber, no livro em papel, pequenas peças magnéticas que são detetadas pela aplicação.

Esta nova aproximação ao livro tradicional envolve os investigadores Ana Lúcia Pinto, Ana Carina Figueiredo, Pedro Branco, Eduarda Coquet, Ido Iurgel e Nelson Zagalo.

A investigação foi selecionada para ser exibida na maior conferência internacional na área da interação Homem-computador, a CHI 2013, que decorre na próxima semana, em Paris, e conta com participantes de mais de 60 países.

O projeto é cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo FEDER/COMPETE, no âmbito do projeto “EngageBook: touch, read and play”.

O engageLab é um laboratório que cruza artes e tecnologia, servindo o Centro Algoritmi e o Centro de Estudos em Ciências da Comunicação (CECS) da UMinho.

Clique AQUI para saber mais sobre e ver um vídeo do livro em uso.

Do Boas Notícias

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ideias para home office

Tradutores, revisores, diagramadores, jornalistas, ilustradores, escritores, blogueiros... Muitos profissionais trabalham em casa. E quer coisa mais deprê do que trabalhar na cama com o laptop no colo (como eu agora)? A produtividade vai lá embaixo, você se sente um inválido, a televisão desvia o foco.

Assim, eu fiz a cama, me troquei, saí do laptop e resolvi procurar umas ideias para home office que ajude a dar uma cara de trabalho para aquilo que eu passo o dia fazendo. Exceto em dias de cólica. Aí eu posso ficar no combo laptop/cama ;)

Aí vão:

Se você tiver um cômodo inteiro para o home office, ótimo! Pode deixá-lo com um ar mais empresarial e ter a sensação de sair de casa e chegar ao trabalho (sem trânsito):



Ou, já que você está em casa e pode abusar da criatividade, faça algo divertido e cheio de cor:



Ah, mas eu só tenho um cantinho. Sem problemas. Com organização, ele pode ser bem aproveitado. Prateleiras usam o espaço vertical, muitas vezes esquecido, e caixas bonitas organizam e enfeitam:



Mesmo tendo só um cantinho (mas aí seria bom não abusar do preto como na foto):



Mesmo sem espaço nenhum mesmo:



Para quem gosta de branco, clean, minimalista:



E para quem gosta do antigo:



Até seu trabalho ser reconhecido e, então, you're the boss:



terça-feira, 16 de abril de 2013

Anunciados os vencedores do prêmio Pulitzer 2013

'The New York Times' conquista quatro prêmios na 97ª edição do Pulitzer.
Lista de vencedores da renomada premiação foi anunciada em Nova York.

A Universidade de Columbia, de Nova York, anunciou nesta segunda-feira (15) os vencedores da 97ª edição do prêmio Pulitzer, criado em 1917 e que contempla as melhores reportagens e fotografias publicadas por jornais nos Estados Unidos.

O jornal "New York Times" foi o maior vencedor deste, conquistando quatro quatro prêmios. A publicação nova-iorquina venceu, entre outros, o prêmio de melhor reportagem investigativa por uma série de artigos sobre denúncias de corrupção praticadas pela companhia Wall-Mart no México, segundo anunciaram nesta segunda-feira os organizadores.

O "The New York Times" também foi o vencedor na categoria de "Melhor Reportagem Explicativa" por sua investigação sobre as práticas da Apple e outras empresas do setor que ilustram o lado mais escuro da transformação econômica global para os trabalhadores e consumidores.

O prêmio de "Melhor Cobertura Internacional" foi para o jornalista da mesma empresa David Barboza, por sua exposição da corrupção "no mais alto nível" no Governo chinês, que afetou os parentes do primeiro-ministro.

O 'NYT' também levou o prêmio de "Melhor Crônica" pelo trabalho de John Branch sobre a morte de vários esquiadores durante uma avalanche e os motivos científicos que explicam esse tipo de desastre natural.

O fotógrafo independente Javier Manzano, nascido no México e de nacionalidade americana, recebeu o prêmio de "Melhor fotografia" por uma imagem distribuída pela agência AFP, de dois soldados rebeldes sírios, na cidade de Aleppo, entrincheirados em suas posições, enquanto a luz do dia passava pelos buracos de bala deixados em um muro de metal.

Fotografia de dois rebeldes sírios que rendeu o Pulitzer ao fotógrafo da AFP, Javier Manzano, feita 18 de outubro de 2012 (Foto: Javier Manzano/AFP)


Os organizadores dos prêmios Pulitzer anunciaram também que o jornal "Star Tribune", de Mineápolis, obteve neste ano dois reconhecimentos, um de "Melhor cobertura local" e outro de "Melhor vinheta".

O prêmio de "Melhor Informação de Serviço Público" foi para o jornal "Sun Sentinel", o prêmio de "Melhor Notícia de Última Hora" foi para o "The Denver Post", e o prêmio de "Melhor Cobertura Nacional" foi para três jornalistas do portal "InsideClimate News".

O jornal "The Wall Street Journal" conquistou o prêmio de "Melhor Colunista" para Bret Stephens, enquanto o diário "The Washington Post" levou o prêmio de "Melhor Crítica" para seu especialista Philip Kennicott.

Além disso, a Universidade de Columbia anunciou que o prêmio de "Melhor cobertura gráfica informativa" foi para uma equipe de cinco fotojornalistas da agência Associated Press que foi enviado à guerra na Síria.

Entre os agraciados nessa categoria se encontram o fotógrafo espanhol Manu Brabo, o mexicano Narciso Contreras e o argentino Rodrigo Abd, além de seus companheiros Khalil Hamra e Mohammed Muheisen.

Do G1

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Entrevista da nova intregante da Academia Brasileira de Letras


"Fiquei muito honrada com essa votação", diz nova imortal da ABL

Escolhida na tarde desta quinta (11) como nova integrante da Academia Brasileira de Letras, a escritora, jornalista e militante feminista Rosiska Darcy de Oliveira disse ter ficado "muito honrada" com a votação que recebeu --23 votos de 38 possíveis, contra seis do segundo colocado, o poeta Antonio Cícero-- e afirmou que sua entrada na Casa de Machado de Assis era algo a que ela aspirava, como escritora.

Quinta mulher entre os agora 39 acadêmicos (uma cadeira continua vaga), ela foi elogiada por seus novos colegas pela notória militância feminista, e disse que "essa trajetória correu imbricada com a minha atividade literária".
 
Foto: Onofre Veras/AgNews

Os acadêmicos ressaltaram, além de sua obra como escritora, sua militância feminista.
É verdade, fico contente que eles tenham reconhecido isso. De fato, tenho uma trajetória, durante praticamente toda a minha idade adulta, que foi de tentar um novo estatuto para as mulheres. Fui presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, fui embaixadora na Comissão Interamericana de Mulheres da OEA [Organização dos Estados Americanos] e co-chefiei a delegação brasileira na Conferência Mundial sobre a Mulher, em Beijing. Então, é fato, eu tenho realmente essa trajetória que, evidentemente, correu imbricada com a minha atividade literária, porque a minha profissão sempre foi escritora. A minha ação pública foi essa, marcadamente na defesa dos direitos das mulheres e das liberdades em geral.

A sra. é apenas a quinta mulher, entre os agora 39 membros da ABL. Nesse sentido, sua entrada é simbólica?
Acho que é, de certa maneira, tendo sido essa a minha trajetória e também uma parte considerável da minha produção ensaística. Como ensaísta, produzi dois ensaios grandes voltados para essa questão, "O Elogio da Diferença" e "Reengenharia do Tempo", que tratam da emergência do feminino na cultura e da conciliação da vida privada com o mundo do trabalho. Creio que a minha entrada pode ter um sentido simbólico não propriamente numérico, mas no sentido do reconhecimento do valor de uma obra que abordou esses temas.

A sra. também preside o movimento Rio como Vamos. Espera levar esse tipo de temática social à Academia?
Essas atividades não são necessariamente ligadas. A Academia é um espaço mais literário, onde entra minha produção ensaística e como cronista. Mas o Rio como Vamos continuará a ser uma preocupação minha, porque sou uma carioca muito dedicada ao Rio de Janeiro, considero um privilégio ter nascido nessa cidade e tento devolvê-lo me esforçando para que ela se torne uma cidade cada vez mais humanizada, e continuarei a fazer isso.

A sra. sucede o poeta Lêdo Ivo e vai tomar assento na cadeira fundada por Rui Barbosa.
O que é particularmente honroso e uma responsabilidade.

Já sabe como vai homenageá-los no seu discurso de posse?
Não seria presunçosa de prepara um discurso antes da eleição, preferi ser eleita e agora vou pensar nisso. A Academia tem um prazo máximo para que se tome posse [60 dias], mas não será um período de ansiedade, será, ao contrário, de grande alegria.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Curso na USP - Diálogos Híbridos na Formação do Leitor


DIÁLOGOS INTERARTES

Entre os meses de abril e outubro, aos sábados, a USP oferecerá um curso de atualização “Diálogos híbridos na formação do leitor literário: teoria, prática e experimentação”. Este faz parte do Programa de Intercâmbio de Atividades de Cultura e Extensão com apoio da PERCEU - USP.  O curso será uma oportunidade para que professores da rede pública e privada, agentes culturais, profissionais e pesquisadores reflitam sobre a formação de leitores e/ou o hibridismo de linguagens não apenas de forma teórica, mas também de maneira prática, vivenciando o diálogo interartes por meio de oficinas específicas.

De acordo com a Profa. Dra. Maria Zilda Cunha, a coordenadora do projeto, a programação é bem variada e prioriza o diálogo entre diferentes linguagens: “Na atualidade, há um grande apelo à cultura do visual, temos que lidar incessantemente com as linguagens híbridas e ‘navegar’ por diferentes narrativas que mesclam literatura, cinema, quadrinhos, música, hipermídia. A proposta do curso é justamente capacitar os educadores a lidarem com esse diálogo intertextual de forma produtiva e criativa, enriquecendo a troca e a ampliação de conhecimento que se pode estabelecer entre esses diferentes meios artísticos”.

O curso contará com 6 módulos:
Módulo 1: Narrativas – o ato de contar e ler histórias: do oral ao virtual.
Módulo 2: Imagens, história da arte e fotografia: enredos plásticos – da pré-história à realidade dos múltiplos códigos visuais.
Módulo 3: Figuras: estáticas, textuais, sequenciais e em movimento – a relação do texto e das figuras nos livros ilustrados; a sequencialidade dos quadrinhos; a dinâmica dos desenhos animados e dos animes.
Módulo 4: Som e imagem – a magia do audiovisual, as narrativas fílmicas, as adaptações literárias para obras audiovisuais e vice-versa, animações computadorizadas.
Módulo 5: O jogo em cena – a construção narrativa no complexo mundo dos games, RPGs e jogo teatral.
Módulo 6: Labirintos de linguagens na hipermídia – novas formas de ler, ver e fazer arte.

Ao final do curso, uma mostra será realizada para divulgar as produções elaboradas pelos participantes durante a realização das aulas. O resultado desse trabalho também servirá de base para a criação de um vídeo que ficará disponível para consultas e empréstimos.

As inscrições para o curso podem ser feitas pelo site http://sce.fflch.usp.br/node/1295, nos dias 08, 09 e 10/04. Mais informações: Centro de Estudos das Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa (CELP-USP). Av. Prof. Luciano Gualberto, 403, sala 101 - Tel. 3091-3751 - email: celp@usp.br.

Atenção: as inscrições vão até amanhã 10/04/2013!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Marcadores de páginas

Será que vocês são fanáticos por marcadores de livros como eu? Eu adoro.

Sempre guardo quando gosto de um e tem marcadores que ficaram tão... ahn... marcados em algum livro que sempre me fazem lembrar de quando eu estava lendo aquela história.

Pesquisei na internet e achei uns marcadores bem interessantes. Qual é o seu preferido?
(As fotos são links para os sites onde as encontrei)

Bonito e elegante. Foi feito como lembrancinha de festa. Que ideia ótima!


Muito fofo! Com ímã.


Chiques. Dourados. Nunca tinha visto assim.


De tecido. Linda estampa!


Não sei bem se não fica fazendo muito volume entre as páginas...


Bem menininha. Tenho um mais ou menos assim... cor-de-rosa, rs.


Hahahahahahahahahahahahaha


De madeira.


Há vários modelos assim pela internet. Simples: pegue um clipe, decore e voilà!






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