Mais algumas manias interessantes de escritores famosos.
Montaigne só conseguia escrever no recolhimento da torre do seu castelo de família. Por sua vez, Balzac vestia uma confortável túnica branca e trabalhava entre 16 a 18 horas seguidas, à base de litros de café.
O poeta Pablo Neruda tinha a mania de escrever somente com caneta de tinta verde.
Moacyr Scliar dizia que em termos de escrever, o seu método, ou mania, ou superstição consistia em não ter método, ou mania, ou superstição.
Conta-se que Clarice Lispector fumava uns cigarros, fazia café e escrevia com a máquina no colo e os filhos em volta. Jorge Luis Borges registrava seus sonhos e os usava na escrita.
O escritor norte-americano Philip Roth vive só e escreve quando vem a inspiração ou quando tem insônia.
Autor de Canalha!, Fabrício Carpinejar, relata: “Não consigo escrever sem camisa. É como desrespeitar a imaginação. E na hora de algum bloqueio, faço faxina da grossa, com detergente e enceradeira. Volto cansado ao computador, sem vontade de mentir”.
Já Marçal Aquino, autor de Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios, diz: “Escrevo literatura exclusivamente a mão, em cadernos tipo universitário, com caneta macia. Gosto da frase do Kureishi: ‘Escrevo com pau duro e caneta de ponta mole, e não o contrário’”.
João Silvério Trevisan diz que para escrever Ana em Veneza jogou búzios, I Ching e fez mapa solar dos personagens (figuras reais).
Bruna Beber, autora de Balés, só tem uma restrição: sem humanos por perto. Mas bicho pode.
Vocês devem estar pensando para que serve tudo isso. Bom, como dizia a escritora Dorothy Parker: a cura para o tédio é a curiosidade. E não há cura para a curiosidade.
Até a próxima.
Veja a primeira parte desta lista em: Os escritores e suas idiossicrasias - I
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