Negócio movimentou cerca de 3 bilhões de dólares e nova empresa será maior que a News Corp, de Rupert Murdoch
O grupo britânico de educação e editoração Pearson firmou acordo para unir sua divisão de livros Penguin à Random House, da alemã Bertlesmann, dando origem ao maior grupo editorial de produtos ao consumidor do mundo, deixando para trás a News Corp, de Rupert Murdoch. As editoras não divulgaram o valor da negociação, mas fontes próximas às empresas afirmaram ao Wall Street Journal que a fusão movimentou cerca de 3 bilhões de dólares.
O grupo britânico de educação e editoração Pearson firmou acordo para unir sua divisão de livros Penguin à Random House, da alemã Bertlesmann, dando origem ao maior grupo editorial de produtos ao consumidor do mundo, deixando para trás a News Corp, de Rupert Murdoch. As editoras não divulgaram o valor da negociação, mas fontes próximas às empresas afirmaram ao Wall Street Journal que a fusão movimentou cerca de 3 bilhões de dólares.
A confirmação ocorreu um dia após o Sunday Times, de Murdoch, publicar que a News Corp poderia fazer uma oferta direta pela Penguin Books. A Pearson afirmou que a joint venture será denominada Penguin Random House, sendo que a Bertlesmann ficará com 53% e a Pearson, com o restante.
Nenhuma das partes poderá vender qualquer participação detida na joint venture durante três anos. Analistas apontaram que entraves regulatórios poderiam complicar a fusão, mas, com uma participação de mercado conjunta estimada em 25% nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o negócio pode seguir adiante.
Os grupos informaram que a joint venture ajudará ambos a se adaptarem às rápidas mudanças no mercado de livros, que vem sendo transformado pelo avanço dos livros digitais (ebooks) e aumento da concorrência por preços nos supermercados. "Juntos, os dois grupos poderão dividir uma grande parte dos custos, investir mais em autores e clubes de leitura e ser mais aventureiros para testar novos modelos neste universo emocionante e de rápida evolução dos livros digitais e leitores digitais", afirmou a presidente-executiva da Pearson, Marjorie Scardino.
Veja Economia 29/10/2012
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